A vacina tríplice viral é capaz de proteger os humanos de três graves doenças que são: Sarampo, Caxumba e Rubéola. Está vacina é muito importante e é indicada para todas as crianças a partir de 1 ano de idade. Geralmente, a aplicação deve ser feita no mesmo dia que a vacina contra a catapora (ou varicela), ou se não for possível, deverá ser respeitado no mínimo de 28 dias entre elas.
A vacina tríplice viral é feita com vírus vivos enfraquecidos do sarampo, caxumba e rubéola, o que possibilita algumas reações após a aplicação. A reação mais comum é febre, que pode ser baixa ou alta, que pode se manifestar entre o 5º e o 14º dia após a aplicação. A febre deve durar 24h a 72h, sendo totalmente benigna.
A vacina deve ser aplicada a partir dos 2 meses de idade, 3 doses com intervalos de 2 meses entre ela no primeiro ano de vida. O primeiro reforço será aplicado com 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos de idade. A eficácia da vacina tríplice viral é em média de 95%.
Contraindicação:
- Gestantes, pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação, história de anafilaxia após a aplicação de dose anterior da vacina ou a algum componente;
- Crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso da vacina tríplice viral;
Doses:
- Toda pessoa deve ter tomado duas doses na vida, com intervalo mínimo de um mês, independentemente da idade;
- Para crianças, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam como rotina duas doses, uma aos 12 meses e a segunda quando a criança tiver entre 1 ano e 3 meses e 2 anos de idade, junto com a vacina varicela, podendo ser usadas as vacinas separadas ou combinadas;
- Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados, devem tomar as duas doses com intervalo de um a dois meses.
Cuidados com a vacinação:
- Pessoas que usam medicamentos imunossupressores devem ser vacinados pelo menos um mês após a suspensão do uso do medicamento;
- Pessoas em uso de quimioterápicos contra câncer, ou outro medicamento que cause imunossupressão, só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento;
- Pessoas que receberam transplantes de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após a cirurgia;
- É aconselhável evitar a gravidez por 30 dias após a vacinação, mas caso a vacinação aconteça descuidadamente durante a gestação ou a mulher engravide logo depois de ser vacinada, não é indicada a interrupção da gravidez, pois o risco é teórico, por tratar- se de uma vacina com vírus enfraquecidos;
- Qualquer sintoma grave após a vacinação deve-se procurar um médico de confiança;
- Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora;
- Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
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