A vacina tríplice viral é composta por três vírus vivos atenuados, são eles:
- Vírus do sarampo;
- Caxumba;
- Rubéola.
Contém pequena quantidade de proteína do ovo (meio de cultivo em embrião de galinha), além de outros elementos. Seu efeito é de longa duração. No Brasil, a vacina monovalente do sarampo foi instituída em 1973, com a criação do Programa Nacional de Imunização. Em 1992, foi implantado o Plano Nacional de Erradicação do Sarampo.
A adoção dessa medida teve como resultado a inexistência, na população brasileira, do registro de casos autóctones (presença do vírus selvagem) desde o ano 2000. Nesse mesmo ano foi modificada a estratégia de vacinação, sendo suspensa a vacina monovalente do sarampo e antecipada a aplicação da vacina tríplice viral no calendário de rotina, para crianças a partir de um ano de idade. A vacina tríplice viral, quando administrada em mulheres em idade fértil, ou seja, de 12 a 49 anos, inclusive no puerpério e no pós-aborto, tem se mostrado bastante eficaz no controle destas doenças, bem como na prevenção da Síndrome de Rubéola Congênita (SRC).
Apresenta-se sob a forma liofilizada, em frasco-ampola com uma ou múltiplas doses.
Idade de Aplicação: A partir dos 12 meses.
Via de Administração: A via de administração utilizada é a subcutânea.
Esquema de Aplicação
Essa vacina é indicada no Brasil para crianças a partir dos 12 meses de idade, idealmente aplicada aos 15 meses, devendo receber uma dose única de 0,5 ml pela via subcutânea na região do deltoide. Os profissionais da saúde podem receber uma dose única desta vacina com o objetivo de prevenir as três doenças.
Contraindicações
– Antecedente de reação anafilática sistêmica após a ingestão de ovo de galinha;
– Em gestantes;
– Administração de imunoglobulina normal (gamaglobulina), sangue total ou plasma nos três meses anteriores.
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